Registros do Programa Pedagogia da Imagem do Museu da Imagem e do Som de Campinas

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Exposição fotográfica África em Nós


Vale a pena conferir esta bela exposição fotográfica com curadoria de Walter Firmo, que retrata a importância (e a beleza, certamente) da influência cultural africana na formação da cultura nacional (por que não dizer, também, da nossa mais profunda identidade?).
Visitações abertas até 25 de junho de 2010, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h, no Centro Campineiro da Memória Afrobrasileira (Palácio da Mogiana, Rua Visconde do Rio Preto, 468).

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Diversidade cultural na programação de filmes do MIS


Confira a programação do Circuito MIS de Cinema para este fim de semana.
Entrada gratuita, 40 lugares. Apoio: 100% Vídeo

Ciclo Diversidade Cultural: Outras linguagens, outros olhares
Dia 28, sexta-feira, 19h
Samaritana. Direção: Kim Ki Duk. Ano: 2004 - (Coréia do Sul). Elenco: Eol Lee, Kwon Hyun-Min, Oh Young. Sinopse: Yeo-Jin é uma jovem adolescente que ainda vive com o seu pai, viúvo. A sua melhor amiga, Jae-Young, é prostituta. Yeo-Jin ajuda-a marcando os encontros com os clientes e vigiando a policia. Juntas mantêm o sonho de juntar dinheiro e fugir para a Europa. Mas um dia Yeo-Jin comete uma distração fatal e Jae-Young é apanhada pela policia, resultando daí um acidente com trágicas consequências. 95 min.

Dia 29, sábado, 16h

Meia lua. Direção: Bahman Ghobadi. Ano: 2006 - (Irã / Áustria / França). Elenco: Ismail Ghaffari, Allah Morad Rashtiani, Farzin Sabooni, Kambiz Arshi. Sinopse: Após a queda de Saddam Hussein, Mamo, um renomado músico curdo, recebe autorização para empreender uma jornada pelo Iraque e realizar um concerto. Seu fiel amigo Kako é quem conduz o ônibus escolar que vai recolhendo os dez filhos do músico espalhados pelo Curdistão. Um de seus filhos avisa que o ancião de sua aldeia previu que algo terrível aconteceria a ele antes da próxima lua cheia caso continuasse a viagem. Mesmo avisado, Mamo persiste na jornada, já que foi impedido de tocar durante os últimos 35 anos. Ao mesmo tempo, ele quer convencer Hesho, uma mulher solteira que vive com outras centenas de refugiadas nas montanhas, a entrar para o grupo. Mas Hesho perdeu a força de sua voz, assim como a autoconfiança. Durante este road-movie repleto de aventuras, o grupo enfrentará inúmeras dificuldades. 107 min.

Ciclo Cyberpunk Japonês
Dia 29, sábado, 19h30min
964 Pinocchio. Direção: Shozin Fukui. Ano: 1991 (Japão). Elenco: Hage Suzuki, Onn Chan, Kyoko Hara, Koji Kita. Sinopse: Pinocchio 964, um escravo sexual ciborgue, é jogado fora por seus donos por não conseguir realizar os fins pelos quais eles o haviam comprado. Ele então se torna amigo de uma garota sem-teto que tem pensamentos criminosos. Enquanto isso, a empresa que produziu o ciborgue planeja recuperá-lo e destruí-lo. 93 min.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Compartilhando nossas reflexões na Semana dos Museus


Seguem abaixo algumas reflexões que tivemos a oportunidade de compartilhar com os participantes da Semana dos Museus do MIS, durante a palestra e a exibição de filmes produzidos na Pedagogia da Imagem, no último dia 20 de maio de 2010, às 14h.


Caros participantes da Semana dos Museus do MIS,
nossos convidados, interlocutores, amigos,

boa tarde!

Antes de tudo, gostaria de agradecer a gentileza de terem atendido ao nosso convite e vir dedicar uma tarde de sua vida a esse nosso encontro. Um encontro que, ao que parece, está se configurando como um novo espaço de diálogo entre vocês e o programa educativo do Museu da Imagem e do Som de Campinas: pela segunda vez consecutiva, a Pedagogia da Imagem promove uma palestra na Semana dos Museus do MIS. E, aqui, cabe o nosso agradecimento à chefia do Museu e à coordenação da CEC pela acolhida de nossa proposta. Este ano, com duas felizes conquistas: a primeira, o fato de que a sala está plena de interessados no que temos a dizer, num horário em que não temos atividades programadas com nossos habituais frequentadores, e a segunda, o fato de termos integrado nossa programação na campanha nacional do Ministério da Cultura.

Para nós, a Semana dos Museus se reveste de sentidos muito especiais. Dia 18 de maio é o dia internacional dos museus. Seria apenas mais uma efeméride, se não representasse um momento no qual tentamos condensar tudo aquilo que realizamos em nosso cotidiano – as nossas ações, as nossas reflexões, as nossas parcerias, as nossas produções, as nossas angústias (por que não?), a leitura que fazemos do cenário em que atuamos e o projeto de museu que dia-a-dia pomos em prática – e, de uma forma clara, transparente, expomos à apreciação de vocês, ao questionamento, ao debate, à transformação. Entendo, pois, esse nosso encontro na Semana dos Museus como um espaço de participação social, que, espero, seja cada vez mais apropriado por vocês e por mais campineiros. Portanto, a Semana dos Museus é, para nós, um momento de criação e recriação coletiva do MIS.

É por este motivo que a minha palestra aqui não poderia ser tomada em outro sentido que não o de uma conversa e uma troca de idéias. Não venho aqui à frente falar como uma especialista que dita verdades ou recomendações técnicas. Venho aqui como uma profissional curiosa, consciente do papel da instituição na qual exerço meu trabalho, mas, sobretudo, instigada pelo meu fazer, pela riqueza que o encontro com o outro me traz, ansiosa por compartilhar as inquietações que esse fazer produz em mim. Se me coloco aqui à frente e trago um texto a público, não é para convencê-los de meu ponto de vista, mas para que vocês possam ampliá-lo, refiná-lo e ajudar-me a afinar os instrumentos que usamos para orientar nossa difícil jornada, que é a produção de um museu.

O fio que escolhi para me conduzir nessa exposição é a própria temática proposta pelo Conselho Internacional de Museus para a reflexão neste ano: “Museus para a harmonia social”. Um mote aparentemente simples e consensual, mas por isso mesmo propenso a abrigar algumas armadilhas. Vamos a elas.


Navegar é preciso: exposição de Vera Ferro

A artista contemporânea Vera Ferro exibe suas pinturas e fotografias na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, no dia 27 de maio, às 19h. Navegar é preciso foi como ela batizou seu trabalho.

Mais informações no site da artista: www.veraferro.com.br ou no seu blog: arteveraferro.blogspot.com

segunda-feira, 24 de maio de 2010

NCA convida para o lançamento do DVD Anime sua comunidade

A equipe do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas convida para o lançamento do DVD Anime sua comunidade, com filmes de animação feitos por adolescentes de Campinas, Hortolândia e Jundiaí.

Será no dia 1º de junho de 2010, terça-feira, às 19h30min, no Auditório da Escola Senai Roberto Mange, à Rua Pastor Cícero Canuto de Lima, 71, bairro São Bernardo, Campinas. A entrada é franca e o programa, imperdível!

domingo, 23 de maio de 2010

3ª Edição da Mostra Luta! abre inscrições

De 17 de maio a 15 de julho o Coletivo de Comunicadores Populares que organiza a 3ª Mostra Luta recebe inscrições de vídeos, fotografias, poemas e quadrinhos que exibem e debatem a luta contra a exploração e a opressão capitalista. Realizada em Campinas, de 18 a 26 de setembro de 2010, a Mostra Luta também é itinerante por outras cidades do Brasil.

Para inscrever-se e obter mais informações, basta acessar o site http://mostraluta.org.
Clicando na imagem abaixo, você pode vê-la ampliada, salvar em seu computador e enviar para seus amigos.

sábado, 22 de maio de 2010

Foi assim a paradinha...

Confira algumas cenas da alegre paradinha musical, ocorrida no MIS, no dia 20 de maio, quinta-feira, às 17h30.

Além de ouvir gravações de Carmen Miranda, os participantes assistiram à animação "Sossega leão", criada pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas e puderam pesquisar materiais e textos relativos à Pequena Notável. Tudo isso numa atmosfera descontraída e simples, onde os participantes se conhecem, conversam e fazem amizades.



Se você perdeu essa paradinha, não fique triste: em junho tem mais! Acompanhe nossa programação e aproveite o que Campinas oferece.

Veja o vídeo no Youtube.

Paradinha dedicada a Carmen Miranda

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Circuito MIS de Cinema: Ciclo Hollywood Lado B

Venha assistir e debater os filmes do Ciclo Cinema e Filosofia: Hollywood Lado B e acompanhar a programação especial da 8ª Semana dos Museus do MIS.


21 de maio, sexta-feira
19h - Jackie Brown
Direção: Quentin Tarantino. Ano: 1997 - (EUA). Elenco: Pam Grier, Samuel L. Jackson, Robert Forster, Bridget Fonda. Sinopse: Uma hospedeira do ar, Jackie Brown, tem problemas com a lei (é apanhada). Um agente federal e um polícia de LA propõem-lhe que colabore na captura de Ordell Robbi, traficante de armas, o que passaria pelo transporte de meio milhão de dólares da América do Sul para os EUA, para apanhá-lo com a mão na massa. Jackie tem de optar entre trair o "patrão", trair a polícia ou trair ambos. 151 min. 

22 de maio, sábado
16h - Bastardos inglórios
Direção: Quentin Tarantino. Ano: 2009 - (EUA / Alemanha). Elenco: Brad Pitt, Mélanie Laurent, Diane Kruger, Christoph Waltz. Sinopse: No início da ocupação nazista na França, a atriz alemã Shosanna Dreyfus testemunha o extermínio de sua família pelo coronel Hans Landa. Fugindo para Paris, forja uma nova identidade e vira dona de um cinema. Em outro ponto da Europa, o tenente Aldo Raine reúne um grupo de soldados judeus americanos. Apelidados de "Os Bastardos", organizam pequenos e brutais atos de vingança contra os nazistas, visando derrubar o regime. As duas histórias se unem debaixo de uma marquise de cinema, onde Shosanna prepara sua própria vingança. Melhor Ator (Christoph Waltz) no Festival de Cannes 2009. 148 min.

22 de maio, sábado
19h30 - Assembleia do Povo: o importante é o que a gente é
Programação da 8ª Semana dos Museus do MIS.
Ano: 2009 - (Brasil). Sinopse: Documentário sobre o movimento popular ocorrido em Campinas na década de 80, chamado Assembleia do Povo. 

Programação gratuita. 40 lugares. Apoio: 100% Vídeo

terça-feira, 18 de maio de 2010

Abertura da Semana dos Museus no MIS foi uma lição de cidadania

Segundo Adriana Maciel, coordenadora do MIS, a nossa Semana dos Museus não poderia ter começado de forma melhor.

Abrindo as atividades, passamos uma tarde agradável com Maurício Squarisi, que apresentou o Anime sua comunidade, projeto educativo do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas que viaja pelo país disseminando a linguagem da animação e incentivando o surgimento de "poetas da animação", jovens que descobrem na criatividade e na expressão do próprio traço e das próprias histórias, sua identidade e seu valor.

À noite, nos encontramos com os artistas do Cândido Ferreira/ Fumec, na exposição Colorindo a diversidade. Em seguida, na sala de exibição, assistimos ao documentário Câmera da Loucura, de Beatriz Trevisan e Stéphany Simoni, realizado colaborativamente com os integrantes do projeto Maluco Beleza, também do Cândido. Foi bonito ver e ouvir os depoimentos dos participantes sobre seu aprendizado ao longo do processo, sobre os seus sonhos e expectativas de crescimento e desenvolvimento. Mais bonito saber que ocupam legitimamente, não apenas como expectadores, mas como produtores culturais, esse importante espaço cultural campineiro que é o museu instalado no Palácio dos Azulejos. Um diálogo cultural e político, que se insere na luta antimanicomial, na defesa dos direitos humanos, na construção de uma sociedade mais democrática, de instituições mais abertas e plurais.

Este é o sentido que, desde o início, desejamos atribuir à nossa Semana dos Museus, cujo tema é a "Harmonia Social". Para nós, essa harnonia se constrói assim: na polifonia.

Eureca: vídeo produzido por adolescentes e jovens é o destaque de hoje na Semana dos Museus do MIS

18 de maio, terça-feira, 19h30
Eureca
Lançamento do vídeo com exibição e debate. O documentário trata do movimento Eureca (Eu respeito o estatuto da criança e do adolescente), bloco carnavalesco que saiu pelas ruas de Campinas em 2009, levando a conscientização sobre o respeito aos direitos das crianças e adolescentes. O vídeo foi produzido participativamente por adolescentes e jovens, em oficina da Pedagogia da Imagem realizada na Casa Tainã.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Começa hoje a Semana dos Museus no MIS

Relembre a programação de hoje:


14h30 às 16h
Anime sua comunidade
Palestra com Maurício Squarisi, exibição e debate de animações produzidas pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas no projeto "Anime sua Comunidade".

19h30
Colorindo a diversidade
Abertura da exposição de obras desenvolvidas no Ateliê Livre de Expressão do Centro Cultural Cândido/Fumec. Em cartaz até 11 de junho.

20h
Câmera da Loucura
Exibição e debate do documentário "Câmera da loucura", de Beatriz Trevisan e Stéphany Simoni. Câmera da Loucura apresenta a inclusão de um grupo de usuários do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira no meio audiovisual. O vídeo documentário foi um projeto em Pedagogia da Imagem, com a participação ativa dos personagens na tomada de decisões éticas e estéticas do filme, compartilhando idéias e possibilitando discussões em torno da produção audiovisual.

Programação gratuita
Museu da Imagem e do Som de Campinas 
R. Regente Feijó, 859, Centro
Fone: (19) 3733 8800
Informações: mis@campinas.sp.gov.br

Que tal uma "paradinha" na sua semana?

Paradinha musical no Museu da Imagem e do Som de Campinas
Dia 20 de maio, quinta-feira, às 17h30
Esta semana, o som de Carmen Miranda!


Carmem Miranda, cantora e atriz de cinema consagrada internacionalmente e conhecida por “Pequena Notável”, começou sua carreira em 1928, na antiga Rádio Sociedade.  Em 1930, gravou a marcha Tahy. Participou dos filmes “Boneca de Pixe” e “Banana da Terra”. Em 1939, junto com “O Bando da Lua”, foi para os EUA, na chamada política da boa vizinhança, que guardava em silêncio o intuito de embranquecer o samba.

Após 1930, samba era significado de “brasilidade”. A modernidade e a centralidade urbana se assemelhavam ao jeito carioca de ser. De 1937 a 1945 deu-se o estreitamento da palavra samba como sinônimo de nação (samba exaltação).

O Rádio, a partir de 1932, difundia a música, e se tornava responsável pela nacionalização do samba. Aumentava o comércio das vitrolas. Tocava-se nesta época Noel, Braguinha, Ary Barroso, Sílvio Caldas, Mario Reis, Francisco Alves, Carmem Miranda e outros... 

Participe. Você é nosso convidado. Faça parte do nosso grupo de amigos e traga seu LP de casa, se quiser compartilhar. Dê uma paradinha no meio de sua semana para ouvir um som analógico.
Na sala de audição, quinzenalmente, às quintas feiras.
Por Flávia Baliero Lodi

domingo, 16 de maio de 2010

Ação Griô Nacional mobiliza educadores para aprovação da Lei Griô

O ponto de cultura Grãos de Luz e Griô e o Pontão de Cultura Ação Griô Nacional encabeçam uma mobilização cujo objetivo é recolher um milhão de assinaturas para que a Lei Griô Nacional seja votada e aprovada no Congresso Nacional, como uma lei de iniciativa popular. Essa lei trata da Política Nacional de transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral, em diálogo com a educação formal para o fortalecimento da identidade e da ancestralidade do povo brasileiro, através do reconhecimento político, econômico e sociocultural dos griôs, mestres e mestras de tradição oral do Brasil.

Lílian Pacheco, idealizadora da Pedagogia Griô, faz um apelo: "Temos que mergulhar em nossa terra e cultura e criar nossa pedagogia, a nossa transmissão oral de  nossos saberes e fazeres dialogando com a educação fromal. Esta é a nossa proposta da lei griô."

A redação e a assinatura da minuta da lei ocorreram durante o III Encontro Naconal da Ação Griô 2009. A Minuta da Lei Griô foi aprovada como uma das 32 prioridades políticas na conferência nacional de cultura do Brasil que envolveu em torno de 2000 pessoas. Se você deseja ser um mobilizador da Minuta da Lei Griô, baixe o documento da minuta no site do Ponto de Cultura e participe assinando e conseguindo assinaturas com o título de eleitor do assinante e envie para o endereço:
ASSOCIAÇÃO GRÃOS DE LUZ
Rua Nossa Senhora da Vitória, s/n - Centro
Lençóis - BA - CEP 46.960-000
Fone: (75) 3334-1040



Pedagogia griô
A pedagogia griô, criada por Líllian Pacheco, tem como referenciais teóricos e metodológicos a educação biocêntrica, de Ruth Cavalcante; a educação dialógica, de Paulo Freire; a educação para as relações étnico-raciais positivas, de Vanda Machado; a arte educação comunitária, de Carlos Petrovich; a educação que marca o corpo, de Fátima Freire; e é inspirada na pedagogia de todas as expressões culturais de tradição oral, principalmente de raízes afro-indígenas. Você pode fazer o download gratuito do livro Pedagogia Griô: a reinvenção da roda da vida, neste link ou pelo site www.graosdeluzegrio.org.br.

sábado, 15 de maio de 2010

CREAS promove palestra sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) convida para o debate "Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: os caminhos da responsabilização", que será realizado no dia 21 de maio, sexta-feira, das 9 às 12h, no Plenário da Câmara Municipal de Campinas, à Av. Engenheiro Roberto Mange, 66, Ponte Preta.

No programa, as apresentações de Janice Oliveira Dias, Gerente de Programas Sociais da Petrobrás, sobre o Enfrentamento à Violência Sexual e de Cláudio Hortêncio Costa, Advogado, Mestre em Direitos Sociais pela Uniban e consultor de projetos, sobre Medidas de proteção e judiciárias no enfrentamento da violência sexual, precedem o debate, previsto para ocorrer às 11h.



Em parceria com entidades de assistência social, o CREAS vem atuando diretamente com os fenômenos da violência doméstica sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Campinas. Suas ações estão voltadas para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e garantia dos direitos das crianças e adolescentes.

Toda a sociedade é responsável pelo enfrentamento desta grave violação dos direitos humanos, que, infelizmente, está presente em todo o país. Portanto, é nossa tarefa debater o tema e discutir as medidas judiciárias necessárias para a defesa das crianças e adolescentes.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Faça bonito no 18 de maio

Dezoito de maio é o dia nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes e será dedicado à mobilização, reflexão e conscientização da sociedade para a defesa dos direitos humanos.

Em Campinas, a Praça Rui Barbosa (Rua 13 de maio, atrás da Catedral), das 9 às 17h, será o palco de apresentações de capoeira, hip hop, oficinas e brincadeiras promovidas por adolescentes e educadores das entidades participantes.



Participe, divulgue e informe-se sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. É nosso dever de cidadania!
Em nossa cidade, o disque denúncia funciona no número 3236-3040. O Disque Denúncia Nacional contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é 100.

O evento na Praça Rui Barbosa é uma realização do CMDCA, com patrocínio da Petrobrás e organização e apoio do CPTI, Afascom, Câmara Municipal de Campinas, TABA, CREAS, Cepromm, CUT, Cedap, CDI, Conselho Regional de Psicologia, Vara da Infância e Juventude e Prefeitura Municipal de Campinas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O 13 de maio e a luta pela abolição da escravidão

Por Augusto Buonicore

A Jacob Gorender e Clóvis Moura



Desde a o início do século 19 existia uma forte pressão internacional pela abolição da escravidão nas Américas. A Grã-Bretanha, principal potência capitalista da época, passou a exigir que países como o Brasil abolissem o tráfico intercontinental de escravos. Menos por razões humanitárias e mais por razões econômicas. Nos séculos anteriores a burguesia inglesa foi a que mais se beneficiou do tráfico para a América espanhola. Este, inclusive, foi uma das bases para seu rápido processo de acumulação de capital. Mas, em 1807 a Inglaterra aboliu o tráfico nas suas colônias. Os tempos, agora, eram outros.Em 1831, por pressão inglesa, foi assinado um acordo proibindo o comércio intercontinental de escravos com o Brasil. No entanto, maior que a pressão do "imperialismo" britânico foi a pressão dos grandes comerciantes e latifundiários escravistas brasileiros, que eram forças hegemônicas no Estado Nacional nascido em 1822. A lei jamais foi aplicada e, por isto mesmo, foi ironicamente intitulada de uma lei "para inglês ver".

Após a aprovação da lei cresceu o número de escravos negros introduzidos no Brasil. Isto enfureceu a principal avalista internacional de nossa independência. As coisas tenderam a se agravar após a abolição completa da escravidão nas colônias inglesas. Em 1845 o parlamento britânico aprovou uma lei, a Aberdeen, que dava à sua marinha poder para apreender navios negreiros e julgar os traficantes. 

Cresceu, então, um nacionalismo de conteúdo escravista. As elites conservadoras, sempre subservientes aos interesses externos, passaram a radicalizar seu discurso contra a intervenção estrangeira nos negócios internos do país. Um patriotismo bastante suspeito. As mesmas classes não se envergonhavam da contratação de mercenários estrangeiros para reprimir os movimentos insurrecionais no nordeste e nem em relação aos volumosos empréstimos externos feitos pelo governo brasileiro para pagar a nossa independência.

A repressão inglesa se tornou cada vez mais violenta. Todos os navios suspeitos de tráfico eram interceptados e alguns afundados. O mar territorial passou a não ser mais respeitado. Até navios que faziam comércio de escravos interprovíncias foram atacados. Chegou-se mesmo à beira de uma guerra entre o Brasil e a Grã-Bretanha. O governo imperial e os escravistas tiveram que ceder. Chegaram à conclusão de que era preciso ceder os anéis (do tráfico) para não perder os dedos (a escravidão). Em 1850 foi aprovada a Lei Euzébio de Queirós que pôs um fim definitivo ao comércio infame.

Já em meados do século 19 a abolição do tráfico era anseio de amplos setores da sociedade brasileira, especialmente das camadas médias urbanas. Antônio Carlos de Andrade defendeu a ação da marinha de guerra britânica. Mais tarde o abolicionista e estadista Joaquim Nabuco aplaudiu a coragem de Antônio Carlos, somente criticou que a ação da marinha inglesa fosse voltada apenas contra países mais fracos e não contra os Estados Unidos.

Em resposta ao nacionalismo espúrio das elites escravistas se levantaria a voz de um dos maiores poetas brasileiros que, nas estrofes revolucionárias de seu poema épico O Navio Negreiro, cantou: "Existe um povo que a bandeira empresta/ Para cobrir tanta infâmia e cobardia! / E deixa-a transformar nessa festa/ Em manto impuro de bacante fria! / Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta, / Que impudente na gávea tripudia?! / Silêncio! (...) Musa! chora, chora tanto/ Que o pavilhão se lave no seu pranto!/ (...) Auriverde pendão de minha terra,/ Que a brisa do Brasil beija e balança,/ Estandarte que a luz do sol encerra,/ E as promessas divinas da esperança/ Tu, que da liberdade após a guerra/ Foste hasteado dos heróis na lança,/ Antes te houvesse roto na batalha,/ Que servires a um povo de mortalha!"

O fim do tráfico negreiro permitiu que parte dos capitais investidos no tráfico se desviasse para outros setores da economia, especialmente para a incipiente indústria nacional. Entre os que comemoraram a medida estava o Barão de Mauá, o pai (ou avô) da burguesia industrial brasileira. Mas, esta medida era ainda insuficiente para expansão de relações de produção capitalista. Isto exigia a formação de um amplo mercado de mão-de-obra formalmente livre, que era incompatível com a predominância de relações de produção escravistas.

Trinta e três anos depois da primeira lei que proibiu a entrada de escravos negros, em 1864, um decreto emancipou os africanos que aqui haviam entrado ilegalmente desde 1831. Calculava-se que ainda existissem cerca de 500 mil negros nesta situação. Os fazendeiros tudo fizeram para que essa lei também ficasse no papel. Afinal, era muito difícil para os pobres negros escravizados ilegalmente comprovarem a sua situação. Em torno destes casos se travou uma acirrada luta jurídica e política entre abolicionistas e escravistas, na qual se destacou o eminente advogado abolicionista negro Luís Gama.

O movimento abolicionista adquiriu maior amplitude e ganhou amplas parcelas da população. Em relação a ele se manteve afastada a quase totalidade dos grandes fazendeiros. A luta dos abolicionistas recebeu apoio internacional. Várias mensagens e manifestos de intelectuais progressistas europeus e americanos foram endereçados ao governo e ao parlamento brasileiro. Assim, a luta adquiriu um caráter internacionalista.

Acuado, o parlamento imperial aprovou, em 1871, a Lei do Ventre Livre que deu liberdade a todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data. O escravismo entrava na defensiva e procurava manobrar, adotando medidas protelatórias. Sabiam que a abolição era inevitável e que seria necessário adiá-la o quanto fosse possível. O próprio projeto dava aos proprietários escravistas o direito de manter o "liberto" sob sua guarda até os 21 anos de idade — ou seja, até 1891. A lei serviu para desorganizar momentaneamente o movimento abolicionista, afastando dele os elementos mais conciliadores. Apenas a ala radical do abolicionismo se manteve ativa.

No início da década de 1880 a campanha ganhou novamente as ruas. Ela adquiriu maior dimensão e mudou de qualidade. O escravismo, ainda mais acuado, buscou deter a avalanche abolicionista com novas medidas protelatórias. Em 1885 o parlamento imperial aprovou a Lei do Sexagenário. Esta, libertava os escravos com mais de 60 anos, mas os obrigava a trabalhar compulsoriamente por mais três longos anos, ou seja - até o fatídico ano de 1888. Obrigava também o liberto a ficar no município em que foi libertado por cinco anos, sob ameaça de prisão.

De um lado, o Estado escravista tentou manobrar com uma legislação de fundo reformista-conservador; de outro, endureceu a legislação contra os abolicionistas radicais. Ampliou a pena de prisão para os que organizassem fugas de escravos e estabeleceu uma multa entre 500 e 1.000 mil-réis aos que dessem cobertura para os escravos fugitivos. O próprio D. Pedro 2º, considerado por muitos como simpatizante da abolição, não titubeou em destituir os presidentes das províncias do Ceará e do Amazonas por terem permitido a abolição nos seus estados. Puniu também militares abolicionistas, como Sena Madureira. Os fazendeiros escravistas resistiram quanto puderam, se organizaram nos Clubes de Lavoura e passaram a formar milícias armadas para combater os abolicionistas. Jornais foram empastelados e militantes foram agredidos e mortos.

A Lei do Sexagenário, considerada infame, não conteve o ímpeto dos abolicionistas. Ninguém aceitava mais as medidas protelatórias do império. A estratégia reformista parecia derrotada em 1886. Diante da ineficácia dos métodos moderados — exclusivamente jurídicos e parlamentares —, uma parte de seus membros aderiu às posições mais radicais e passou a organizar fugas de escravos.

Na década de 1880 se compôs uma ampla frente abolicionista — envolvendo escravos, a pequena-burguesia urbana, a jovem burguesia industrial, o proletariado e setores da burocracia de Estado. Aumentou o número dos casos de fugas em massa de escravos, apoiados pelos abolicionistas. Estima-se que 1/3 dos 173 mil escravos tenha escapado das fazendas paulistas nos últimos anos da escravidão. A cidade de Rio Claro chegou a ficar sem nenhum escravo nas suas fazendas de café. A luta de classes, especialmente dos escravos, teve um papel fundamental para desagregação desse modo de produção arcaico.

Em outubro de 1887 o escravismo sofreu um duro golpe quando o Marechal Deodoro da Fonseca, presidente do Clube Militar, solicitou que não se utilizasse o Exército na caçada de escravos fugitivos. Aumentou, assim, a cisão no aparato repressivo do Estado escravista e os senhores de escravos não podiam mais contar com o braço armado do Estado imperial.

Portanto, a libertação dos escravos não ocorreu por decisão voluntária dos fazendeiros paulistas e, muito menos, foi uma dádiva da família imperial. Ela foi fruto de uma grande luta popular, que envolveu diretamente os próprios escravos. O decreto que aboliu definitivamente a escravidão foi assinado em 13 de maio de 1888. Mesmo assim, no projeto inicial, enviado pelo ministério da princesa Isabel, a abolição era acompanhada por alguns condicionantes: ressarcimento monetário aos proprietários, obrigação dos libertos de prestarem serviços compulsórios até o final da safra e de permanecerem no município por seis anos. Esta foi a última tentativa dos escravistas para adiar o inadiável. A pressão popular e a recusa dos setores liberais em aprovar o projeto daquela forma, levaram-no a ser alterado.

Expressiva foi a declaração de voto do deputado escravista Lourenço de Albuquerque: "Voto pela abolição porque perdi a esperança de qualquer solução contrária; seriam baldados os esforços que empregasse; sendo assim, homenagem ao inevitável, à fatalidade dos acontecimentos."

Neste sentido discordamos da opinião do eminente sociólogo Octávio Ianni que defende que a abolição teria sido uma "coisa de branco" e não teria sido "a casta dos escravos que destruiu o trabalho escravizado”. Para ele a escravidão foi extinta “devido a controvérsias e antagonismo entre os brancos ou grupos e facções dominantes". Esta tese é amplamente hegemônica na historiografia e na sociologia brasileira, excluindo-se Clóvis Moura, Robert Conrad, Jacob Gorender e Décio Saes.

Reformistas e radicais

No interior do movimento abolicionista se chocaram duas correntes distintas: uma reformista e outra radical-revolucionária. Esta última tinha como base social as classes médias urbanas (advogados, jornalistas, médicos e pequenos funcionários públicos) e os trabalhadores livres (ferroviários, cocheiros, jangadeiros, tipógrafos, operários fabris). Articulavam uma ativa propaganda, através da imprensa, e métodos ilegais, como patrocínio de fugas de escravos. Dois expoentes deste abolicionismo radical eram Luís Carlos de Lacerda, no Rio de Janeiro, e Antônio Bento em São Paulo. Este último organizou e dirigiu o movimento dos caifazes, que ficou famoso pelas espetaculares fugas de escravos que organizou no interior paulista.

O abolicionista paulista Raul Pompéia escreveu: "A humanidade só tem a felicitar-se quando um pensamento de revolta passa pelo cérebro oprimido dos rebanhos das fazendas. A idéia de insurreição indica que a natureza humana vive. Todas as violências em prol da liberdade violentamente acabrunhada devem ser saudadas como vendetas santas. A maior tristeza dos abolicionistas é que estas violências não sejam freqüentes e a conflagração não seja geral". Na mesma linha afirmou José do Patrocínio: "Contra a escravidão todos os meios são legítimos e bons. O escravo que se submete, atenta contra Deus e contra a civilização; o seu modelo, o seu mestre, o seu apóstolo deve ser Spartaco". Em geral, os radicais eram antimonarquistas e defendiam a reforma agrária. Eles estiveram à frente de várias manifestações violentas contra capitães de mato e capatazes.

Por outro lado, os reformistas abominavam todas as ações que buscavam envolver o povo e particularmente ousassem mobilizar a massa escrava. Um expoente deste tipo de abolicionismo era Joaquim Nabuco. Ele afirmava: "é no parlamento, e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade". O abolicionismo reformista tinha como base social os dissidentes das oligarquias rurais e altos escalões da burocracia estatal. Em geral, não articulavam a libertação da escravidão e o fim da monarquia. Joaquim Nabuco, por exemplo, sempre foi um monarquista fiel. Este setor seria fortemente reforçado pela adesão, de última hora (diria, mesmo, último minuto), dos fazendeiros paulistas à causa abolicionista.

No primeiro semestre de 1887 ocorreu o auge do movimento de fugas de escravos — que atingiu o seu ápice no mês de junho —, colocando a lavoura paulista em crise. As autoridades provinciais pediram reforço militar ao governo imperial. O Barão de Cotegipe enviou um navio de guerra e um batalhão de infantaria. Não foi à toa que em dois de junho de 1887 Campos Salles iniciou o processo de emancipação "voluntária" dos escravos — com cláusulas de serviço por vários anos — entre os fazendeiros paulistas.

Entre os novos convertidos à tese abolicionista estava o paulista Antônio Prado, ex-ministro da agricultura do ministério conservador e escravista do próprio Cotegipe. Prado havia sido um dos principais alvos dos abolicionistas um ano antes ao regulamentar a legislação emancipacionista imperial de maneira conservadora. Foram políticos como este, ligados à elite agrária paulista, que assumiram o comando do movimento nos derradeiros momentos da abolição. E assim este acontecimento ficou marcado na historiografia brasileira, quer na sua vertente conservadora quer na sua vertente progressista.

Justamente temendo que isso pudesse acontecer, em 29 de abril de 1888, o editorial do jornal abolicionista A redenção, ligado à Antônio Bento, afirmou: "Quando se escrever a história da escravidão no Brasil, não faltará algum escrito venal que venha por esses escravocratas como grandes cooperadores na redenção dos escravos".

A abolição da escravidão foi um grande passo na construção da nacionalidade. Não deve ser subestimada. Ela permitiu que o país desse mais um passo no sentido do desenvolvimento capitalista — condição da revolução socialista. Corretamente, afirmou o documento 500 anos de Luta: "A abolição resultou de um vasto movimento de massas, que incluiu os escravos rebelados, os setores médios das cidades, a intelectualidade avançada e os primeiros da classe operária (...) foi uma conquista que eliminou o escravismo, criando condições propícias à transição para o modo de produção capitalista no Brasil".

No entanto, como ela não foi acompanhada de uma reforma agrária e de leis protetoras do trabalhador emancipado, acabou mantendo a população negra liberta numa situação de miséria e longe de poder integrar-se à sociedade brasileira enquanto cidadãos. Alguns abolicionistas, reformistas e radicais, compreenderam estes limites. Por isto apresentaram a proposta de uma reforma agrária, como complemento necessário da reforma servil. Assim pensavam Nabuco, Patrocínio e Rebouças. Mas, a reforma agrária seria uma das tarefas que não poderiam ser realizadas por aquele Estado oligárquico e pelas classes dominantes brasileiras — quer na sua versão monárquica ou republicana.

Bibliografia
Cardoso, Ciro Flamarion (org.) – Escravidão e abolição no Brasil: Novas perspectivas, Jorge Zahar Editora.
Conrad, Robert – Os últimos anos da escravatura no Brasil.
Gorender, Jacob – A escravidão reabilitada, Ed. Ática.
--------. Brasil em preto & branco, Ed, Senac.
--------. O escravismo colonial, Ed. Ática.
Moura, Clóvis – Rebeliões da Senzala, Ed. Ciências Humanas.
PCdoB - 500 anos de luta na construção de um povo, de uma cultura e uma nação, 2000
Santos, Ronaldo Marcos dos – Resistência e superação do escravismo na Província de São Paulo (1885-1888), IPE/USP.
Viotti da Costa, Emília – Da senzala à colônia, ed. Ciências Humanas.

MIS recebe projeto Versões: Literatura Contemporânea


Dia 20 de maio, quinta-feira, às 20h, o MIS sedia o encontro entre autores "Marcelo Mirisola comenta Juliano Pessanha", dentro do projeto Versões: Literatura Contemporânea.

Trata-se de um projeto de curadoria compartilhada que promove o encontro e a crítica entre diversos escritores da literatura contemporânea brasileira. O SESC Campinas convida um autor, que escolhe o trabalho de outro para comentar.

Em sua quarta edição, o projeto Versões acontece em parceria com o Instituto de Estudos da Linguagem (IEL - Unicamp) e o Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS). O evento, gratuito, ocorre de 18 a 21 de maio de 2010, de terça a sexta-feira, com classificação indicativa de 12 anos.

Veja a programação completa dessa semana no folheto abaixo. Clique na imagem para ampliá-la.
**Para a atividade do MIS, não é necessário ir ao SESC retirar o convite com uma hora de antecedência. Só para atividades no próprio SESC.**


Mais informações:
SESC Campinas
Rua Dom José I, 270/333, Bonfim, Campinas, SP
Fone: (19) 3737-1500
www.sescsp.org.br
email@campinas.sescsp.org.br

Museu da Imagem e do Som de Campinas
Rua Regente Feijó, 859, Centro, Campinas, SP
Fone: (19) 3733-8800
http://pedagogiadaimagem.sites.uol.com.br
mis@campinas.sp.gov.br

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ciclo Visões do Leste Europeu é o destaque da programação do MIS no fim de semana











Confira a programação de filmes do MIS neste final de semana. Sala: 40 lugares, entrada gratuita. Apoio: 100% Vídeo.

Sexta-feira, 14 de maio, 19h
Pravda. Direção: Grupo Dziga Vertov (Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Gorin). Ano: 1969 - (França / Alemanha) . Sinopse: Pravda foi rodado clandestinamente na Tchecoslováquia entre março e abril de 1969, logo após as manifestações da Primavera de Praga e a invasão russa. Imagens do cotidiano tcheco descritas "pelas vozes" de Vladimir e Rosa, que analisam os paradoxos da situação política do país. O filme também faz uma crítica à prática documental e revisita os propósitos do cineasta russo Dziga Vertov. 58 min.


Sábado, 15 de maio, 16h
Estados Unidos, a conquista do leste. Direção: Manon Loizeau. Ano: 2005 - (França). Sinopse: Documentário sobre os movimentos juvenis que derrubaram os governos em países como Geórgia, Ucrânia, Quirguistão e outros antigos paises socialistas do Leste Europeu. Mostra como os movimentos estudantis financiados por instituições dos EUA como NED, USAID, Instituto Republicano Internacional, Instituto Democrata Internacional e Freedom House, deram apoio que permitiu derrotar os governos em lugares onde os partidos políticos estavam desprestigiados. 54 min.

Sábado, 15 de maio, 19h30
Telefonema. Direção e Produção: Caio Vergueiro, Lucas Andrade e Michael Fontana. Ano: 2010 - (Brasil). Sinopse: O amor é um sentimento confuso, quase inexplicável, muitas vezes nos pega de surpresa e desencadeia atos irracionais. Em Telefonema, temos um breve desabafo acerca deste estado espiritual tão intrigante e perigoso. 10 min.

Exposição Paisagens cósmicas: da Terra ao Big Bang




















A Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Museu Dinâmico de Ciências de Campinas - Planetário e com o apoio do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo convidam para a abertura da exposição Paisagens Cósmicas: da Terra ao Big Bang.

Na ocasião, o Prof. Dr. Ramachrisma Teixeira, diretor do Observatório Abrahão de Moraes (USP) proferirá a palestra "Observando o céu e construindo o conhecimento".

O evento ocorre no dia 12 de maio de 2010, quarta-feira, às 19h30min, no Planetário, à Av. Heitor Penteado, s/n, Portão 7, Parque Taquaral.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Confira a programação de filmes deste final de semana no MIS

Neste final de semana, a programação é do Ciclo Literatura Alemã através do Cinema.
As exibições são gratuitas, seguidas de debate. O auditório do MIS Campinas tem capacidade para 40 pessoas. A atividade tem o apoio da 100% Vídeo.



7, sexta-feira
19 h: De olhos bem fechados
Direção: Stanley Kubrick. Ano: 1999 - (EUA). Elenco: Tom Cruise, Nicole Kidman, Madison Eginton, Jackie Sawris, Sydney Pollack. Sinopse: Adaptado do livro de Arthur Schnitzler (1862-1931), Breve Romance de Sonho (Traumnovelle), 1926. Inspirado em uma obra literária ambientada na Viena do período entre guerras, o filme transpõe a trama para a Nova York contemporânea. O médico William Harford e sua esposa, Alice, após nove anos de matrimônio, flertam separadamente numa festa. No dia seguinte, conversam francamente sobre seus ciúmes ao pé da cama. Alice confessa que teve desejos sexuais por outro homem durante as férias da família. Bill fica perturbado com o adultério imaginário e perambula pela cidade até parar num endereço onde ocorre uma orgia secreta. Essa jornada culmina num misterioso caso de assassinato, num desaparecimento e em ameaças contra sua própria vida. Desorientado entre a sensualidade, o mistério e o medo, Harford tenta organizar-se de maneira racional em meio a uma atmosfera cada vez mais tensa para descobrir o que realmente aconteceu, recompor-se e buscar a reconciliação com a esposa. Em 1922, Arthur Schnitzler recebeu uma carta de Freud, que sublinhava as afinidades entre suas idéias e a obra do escritor, pela compreensão das verdades do inconsciente e da natureza das pulsões do homem, bem como pela demolição que faziam das certezas convencionais da sociedade em relação ao amor e à morte. 159 min.

8, sábado
16 h: O processo
Direção: Orson Welles. Ano: 1962 - (França / Itália / Alemanha). Elenco: Anthony Perkins, Romy Schneider, Orson Welles, Jeanne Moreau. Sinopse: Adaptado do livro de Franz Kafka (1883-1924), O Processo (Der Prozess), 1925. Joseph K. é um homem reservado, que vive na pensão da senhora Grubach e se relaciona bem com todos os demais moradores do local. Um dia ele é acordado por um inspetor de polícia, que lhe informa que está preso, mas não o leva sob custódia. Durante o processo Joseph segue com suas atividades normais, tendo apenas que ficar à disposição das autoridades a qualquer hora do dia. Incomodado por não saber do que está sendo acusado, ele decide investigar em busca de uma resposta. 119 min.

19h 30min: Mephisto
Direção: Istvan Szabo. Ano: 1981 - (Alemanha / Áustria / Hungria). Elenco: Klaus Maria Brandauer, Krystyna Janda, Ildikó Bánsági. Sinopse: Adaptado do livro de Klaus Mann (1906-1949), Mephisto (Mephisto, Roman einer Karriere), 1936. Alemanha, 1930, Hendrik Höfgen é um ambicioso ator que não se interessa por política, se dedicando somente a sua carreira. Porém, quando os nazistas tomam o poder, ele aproveita a oportunidade para interpretar peças de propaganda nazista para o Reich, e logo acaba se transformando no mais popular ator da Alemanha. Consumido pela fama, Hendrik agora precisa sobreviver em um mundo onde a ideologia nazista é seu pior pesadelo. 166 min.

MIS divulga sua programação para a 8ª Semana Nacional dos Museus

Venha participar desta semana dedicada aos Museus. Este ano, o tema proposto pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/ MinC) é: "Museus para a harmonia social".



17, segunda-feira
14h30 às 16h
Anime sua comunidade
Palestra, exibição e debate de animações produzidas pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas no projeto "Anime sua Comunidade".
19h30
Colorindo a diversidade
Abertura da exposição de obras desenvolvidas no Ateliê Livre de Expressão do Centro Cultural Cândido/Fumec. Em cartaz até 11 de junho.

20h
Câmera da Loucura
Exibição e debate do documentário "Câmera da loucura", de Beatriz Trevisan e Stéphany Simoni. Câmera da Loucura apresenta a inclusão de um grupo de usuários do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira no meio audiovisual. O vídeo documentário foi um projeto em Pedagogia da Imagem, com a participação ativa dos personagens na tomada de decisões éticas e estéticas do filme, compartilhando idéias e possibilitando discussões em torno da produção audiovisual.

18, terça-feira
19h30
Eureca
Lançamento do vídeo com exibição e debate. O documentário trata do movimento Eureca (Eu respeito o estatuto da criança e do adolescente), bloco carnavalesco que saiu pelas ruas de Campinas em 2009, levando a conscientização sobre o respeito aos direitos das crianças e adolescentes. O vídeo foi produzido participativamente por adolescentes e jovens, em oficina da Pedagogia da Imagem realizada na Casa Tainã.

20, quinta-feira
14 às 16h
Ação educativa para a harmonia social
Palestra, exibição e debate de filmes produzidos no programa de ação educativa Pedagogia da Imagem. 

22, sábado
19h30
Assembleia do Povo: o importante é o que a gente é
Exibição e debate do documentário sobre o movimento social mais importante da década de 80 em Campinas, a Assembleia do Povo. 

25, terça-feira
20h
1, 2, 3, Gravando
Exibição e debate de filme realizado por crianças em oficina audiovisual no Centro Comunitário e de Convivência Espaço das Vilas, com orientação dos multiplicadores do Pontão de Cultura Bem-Te-Vi.
Todos os eventos ocorrem no MIS Campinas e têm entrada gratuita. Baixe aqui a programação completa da 8ª Semana de Museus do IBRAM para o Estado de São Paulo. É necessário clicar com o botão direito do mouse e salvar o arquivo em seu computador (não é possível visualizá-lo online).

MIS Campinas
Rua Regente Feijó, 859, Centro, Campinas, SP
Fone: 19 3733-8800
Informações: mis@campinas.sp.gov.br

Filmes do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas já estão na web


Maurício Squarisi avisa que já podemos assistir a vários filmes do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas na tv por internet Blinkxbrasil by Elo Company.

"O bom é que podem acessar a hora que quizerem", afirma Squarisi.

Coletivo de Educadores se reúne no MIS

No dia 22 de abril o Coletivo de Educadores se reuniu no Museu da Imagem e do Som para discutir o documento de diretrizes curriculares da educação básica enviado pela Coordenadoria de Educação Básica para as EMEFs. Em carta enviada junto ao documento, a SME indica que as escolas têm até o dia 19 de maio para apreciação do documento e envio de comentários e sugestões de reformulação.

O documento trata do papel social da escola, concepção de currículo, de escola ciclada e de avaliação. Por fim, são apresentados objetivos gerais das disciplinas referentes aos anos finais do ensino fundamental.

Tendo em vista a relevância dessa discussão o coletivo elaborou uma carta para ser enviada ao secretário de educação, solicitando que os colegas tomem ciência e, se desejarem, subscrevam o documento, que pode ser solicitado pelos e-mails:  soniarfoliveira@gmail.com ou borgescl@uol.com.br.

A comissão lembra que "a defesa da escola pública não pode prescindir do fortalecimento da participação efetiva dos educadores e da comunidade escolar na discussão e definição do perfil da escola que queremos".

Patrimônio de Campinas é paraTODOS

A Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC) comunica que já está disponível na internet, no portal da Prefeitura Municipal, o décimo terceiro número do paraTODOS - Folheto do patrimônio cultural de Campinas.
Essa edição inaugura uma nova fase do folheto, que passa a ter periodicidade mensal. A partir de agora, além dos já conhecidos números dedicados aos bens tombados e a curiosidades a eles relacionados, o paraTODOS terá também exemplares destinados a notícias e discussões acerca da temática do patrimônio cultural.
Para começar, escolhemos como assunto para o número 13 – o primeiro de 2010, depois de uma fase de adaptação ao novo site da Prefeitura Municipal de Campinas – o Centro de Documentação Maria Luiza Silveira Pinto de Moura, como você pode conferir em: http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/cultura/paratodos/folhetos/paratodos13.pdf.
Não sabe que Centro de Documentação é esse? No folheto você descobrirá, por exemplo, que esse é o setor da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural responsável por arquivar toda a documentação dos processos de tombamento.
Aliás, você sabe o que é um Centro de Documentação? Não? Então aproveite e descubra isso também! E se você quiser conferir as outras edições já publicadas do paraTODOS, é só acessar http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/publicacoes/paratodos/
Fale conosco
Se você quer enviar críticas, sugestões ou, ainda, tirar suas dúvidas sobre o patrimônio cultural de Campinas, escreva para folhetoparatodos@gmail.com.