Registros do Programa Pedagogia da Imagem do Museu da Imagem e do Som de Campinas

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Site Pedagogia da Imagem está nos "Mais Bacanas" do UOL


 O provedor Universo On Line, onde está hospedado o website da Pedagogia da Imagem, indicou, esta semana, nosso sítio como um dos "mais bacanas", na sua coluna Websites Pessoais.

A indicação, que dura sete dias, pode ser conferida clicando-se aqui. A divulgação fez aumentar significativamente o número de acessos ao site.

Se você ainda não o conhece, dê uma passadinha por lá! Ele está sempre atualizado com a programação do Museu da Imagem e do Som de Campinas e traz, além das propostas e atividades da Pedagogia da Imagem, comunidades virtuais de colaboração, textos e materiais educativos para serem baixados e utilizados por educadores. Você também pode contribuir, enviando sua opinião e compartilhando materiais educativos.

Endereço: http://pedagogiadaimagem.sites.uol.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quinta-feira tem Paradinha musical com o Trio Surdina

Venha ouvir e comentar os LPs do Trio Surdina. Nesta quinta-feira, dia 10 de junho, a partir das 17h30, na sala de audição do MIS. Entrada franca.



O Trio Surdina
Síntese da criatividade e sadio ecletismo musical, o trio formado em 1952 pelo violonista Garoto, pelo acordeonista Chiquinho e pelo violinista Fafá Lemos foi o primeiro sinônimo de modernidade dos otimistas anos 50 (JK, o surgimento da TV, Copa de 1958). Como não há ficha técnica nos selos nem nas capas, os instrumentistas ficaram em surdina por quase 50 anos, até serem descobertos seus pseudônimos. Considerado como o efetivo precursor da bossa nova - que só assumiria seus contornos definitivos com o lançamento do LP Chega de saudade, de João Gilberto, o conjunto carrega até hoje o charme de sua sonoridade moderna e de qualidade instrumental peculiar. O nome do grupo derivou do programa de rádio Música em Surdina, na Rádio Nacional, que selecionava os maiorais da música instrumental da época, sob direção artística de Paulo Tapajós.
Produzido em estúdio, o Música em surdina estreou em 1952, indo ao ar nos fins de noite, logo após o horário nobre da programação. Considerado pelos pesquisadores Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano como “um dos mais originais e cativantes discos instrumentais brasileiros”, Trio Surdina nunca foi reeditado em vinil e CD, o que lhe confere ainda maior valor.
Não perca a chance de ouvir essas preciosidades. Você é nosso convidado.
O Museu da Imagem e do Som de Campinas fica na Rua Regente Feijó, 859, Centro, Campinas, SP. Mais informações: (19) 3733-8800, com Flávia.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Oficinas para educadores em Hortolândia


O Programa Hortolândia Escola Viva convida para as oficinas:

Percussão e cultura brasileira para educadores - Arte-Educadora: Marta Jardim
Contaçâo de história para educadores - Arte-Educadora: Tânia Guinatti
Ambas oficinas serão oferecidas nos mesmos horários e locais.

Local
CAC - Centro de Arte e Cultura / Hortolândia.

Horários
Turma I: Terças 18:30 às 21:30h
Turma II: Sábados 10 às 13h
Turma III: sábados 14às 17h

Público-alvo
Professores de 1º ao 4º ano do ensino fundamental de Hortolândia (público prioritário). Educadores em geral (de Hortolândia e de outras cidades), mediante vagas disponíveis.
20 vagas por turma

Período
De 12 de junho (turmas de sábados) à 28 agosto 2010.
De 8 de junho (turma de terças) à 24 de agosto de 2010.

Informações e inscrições
Centro de Arte e Cultura – Rua Manoel Antônio da Silva, 365, Jd. N. Sra. de Fátima - Hortolândia. Telefone: 38452525.

Nos e-mais das arte-educadoras: (enviar nome completo, telefone, instituição em que trabalha, dia e horário escolhido para oficina, e-mail):
batuquia@yahoo.com.br (c/ Marta Jardim)
tguinatti@hotmail.com (c/ Tânia Guinatti)

No site do Programa Escola Viva: www.hortolandia.sp.gov.br/escolaviva

Realização
Prefeitura Municipal de Hortolândia/ Secretaria de Cultura
Ministério da Cultura
Parceria: Secretaria de Educação de Hortolândia

**A Pedagogia da Imagem está apenas divulgando estas oficinas. Mais informações apenas com os realizadores, nos endereços e telefones indicados acima.**

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Seminário "O professor e a leitura de jornal" tem inscrições abertas até dia 15

As inscrições para o 5º Seminário "O Professor e a Leitura do Jornal", com apresentação de trabalho vão até o dia 15 de junho. O evento, cujo temário é "Educação, Mí­dia e Formação Docente", será realizado no perí­odo de 14 a 16/07/2010, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Quem tem pesquisas ou desenvolve trabalhos em sala de aula com a mídia em geral e que tem como preocupação a formação de leitores e escritores de diferentes linguagens, gêneros discursivos e suportes de textos, pode aproveitar o Seminário para divulgar e socializar seus conhecimentos com os colegas.

Para inscrições e maiores informações, acesse o site do evento: http://www.alb.com.br/portal/5seminario

**A Pedagogia da Imagem está apenas divulgando este evento. Informações apenas com os organizadores, no link acima.**

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Material educativo sobre o patrimônio de Campinas está na Internet


A Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC) comunica que já está disponível na internet, no portal da Prefeitura Municipal, o décimo quarto número do paraTODOS - Folheto do patrimônio cultural de Campinas.

O tema desta edição é conhecido e querido por muita gente: as ferrovias de São Paulo. Pensando em nossa cidade, aposto que você já está imaginando a Estação da Praça Marechal Floriano Peixoto, com sua torre e relógio, não?

Pois bem, neste folheto não é desse prédio que vamos falar. Você sabia que além da estação também tem ferrovia?

Em http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/cultura/paratodos/folhetos/paratodos14.pdf você conhecerá alguns desses outros espaços: as oficinas da antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Sabia que ferrovia não é só lugar de transporte, mas de trabalho também?

E lembre-se: todas as outras edições já publicadas do folheto paraTODOS continuam disponíveis no site da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural. Basta acessar o link http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimonio/publicacoes/paratodos/.


Fale com a equipe do paraTODOS

Se você quer enviar críticas, sugestões, ou ainda tirar suas dúvidas sobre o patrimônio cultural de Campinas, escreva para folhetoparatodos@gmail.com.

Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural
Estação Cultura - Praça Mal Floriano Peixoto, s/n
Centro, Campinas/SP, CEP 13013-120

Fones: (19) 3705-8020/ 3705-8112

terça-feira, 1 de junho de 2010

Retratos x paisagens: nossa ética e a imagem do outro

O encontro de educadores participantes da Pedagogia da Imagem, no dia 26 de maio, trouxe uma discussão importante para nossa reflexão sobre o uso ético da fotografia, mais especificamente, de retratos de pessoas. Estávamos prestes a sair para um passeio fotográfico na rua Treze de Maio, quando alguém colocou a questão (sempre emergente): "Podemos fotografar as pessoas na rua ou precisamos de sua autorização?"

A questão pede uma definição clara, mas talvez as coisas não sejam colocadas facilmente em preto-e-branco. O problema gera dúvidas sempre que alguém empunha uma câmera e divide a opinião geral, entre os que defendem a privacidade e o direito à imagem e os que acreditam na liberdade de produzir e difundir imagens, especialmente de espaços públicos. Não se trata de tomar uma posição contra ou a favor de um ou outro argumento, mas de refletir sobre as relações que estabelecemos com o outro (também sujeito e agente de direitos, assim como nós) quando estamos atrás das lentes.

Em primeiro lugar, trata-se de saber o nosso objetivo: o que pretendemos fotografar? A fotografia no estilo retrato tem a ver com estabelecer uma relação (ética, respeitosa, solidária) com o fotografado, de modo que ele seja um sujeito da foto e não um objeto na foto. Quando se trata de fotos de paisagem, porém, essa situação não está colocada, pois o foco não é o retrato de indivíduos (portadores de direitos), mas espaços públicos, que são apropriados pelas pessoas (e que, portanto, não fazem sentido se fotografados vazios).

Notemos que a diferença entre um estilo e outro pode, na maioria dos casos, ser dada pelo próprio enquadramento escolhido: por exemplo, no plano geral, usado mais frequentemente para as paisagens, o alvo não são pessoas específicas, mas o ambiente. Já no close, plano peito e plano tronco, onde a aproximação dos sujeitos é maior, há uma tendência para favorecer os retratos (é possível identificar pessoas nas fotos, bem como suas ações).

Também lembramos que, na Pedagogia da Imagem, nosso objetivo não é aprender a fotografar bem, ou a utilizar a tecnologia para fotografar bem – "apenas". Nosso foco é compartilhar conhecimentos e formas de narrar, através de imagens, de maneira que os próprios sujeitos-educandos narrem a si mesmos. Não somos nós as autoridades a falar de alguém, mas colaboradores e facilitadores para que os sujeitos falem por si mesmos, conosco. Assim, o problema ético de "estarmos usando a imagem de terceiros" não se coloca desta maneira, pois são os próprios indivíduos que produzem, analisam e validam a própria imagem. A questão ética a ser posta, então, é: as habilidades comunicativas e críticas que compartilhamos/ desenvolvemos coletivamente estão sendo suficientes para que os sujeitos vejam/ mostrem-se a si mesmos de maneira positiva, afirmativa, mas ao mesmo tempo solidária com as diferenças/ os diferentes?

Essa questão não se esgota de forma simplista e precisa ser debatida em todas as nossas oficinas, especialmente quando estamos com nossos educandos. Lembremos que, hoje, há câmeras de vigilância espalhadas nas ruas, condomínios privados e até mesmo nas escolas, sem que nos demos conta disso. Muitas vezes, não nos é dada a opção de abrir mão de nosa privacidade ou preservá-la. Além disso, precisamos debater com os adolescentes e as crianças a forma como veiculam a própria imagem nos sites, blogs e comunidades de relacionamento a que têm acesso, muitas vezes sem uma orientação de um adulto, expondo a si mesmos a riscos que não imaginam correr. Trata-se não de fornecermos elementos "morais", mas críticos e sensíveis para que cada um entenda as imagens-discursos que produz de si mesmo, os canais onde são veiculadas e seu alcance, bem como seus direitos e como defendê-los.